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Nova variante da Covid-19 identificado nos EUA acende alerta após surto na China

A informação foi divulgada oficialmente pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

O presidente Donald Trump gesticula para um mapa enquanto discursa durante uma coletiva de imprensa em 23 de julho sobre a resposta de seu governo à pandemia do coronavírus. (Drew Angerer/Getty Images)
O presidente Donald Trump gesticula para um mapa enquanto discursa durante uma coletiva de imprensa em 23 de julho sobre a resposta de seu governo à pandemia do coronavírus. (Drew Angerer/Getty Images)

As autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram a detecção de casos de uma nova variante da Covid-19, identificada como NB.1.8.1, associada recentemente a um aumento expressivo de infecções na China e em Hong Kong. A informação foi divulgada oficialmente pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC), equivalente ao Ministério da Saúde norte-americano.

Apesar da confirmação, o CDC ressaltou que o número de casos da nova cepa ainda é bastante reduzido em território americano, o que impede sua inclusão no Oficial de Monitoramento da Covid-19 do órgão. Segundo um porta-voz do CDC, foram identificadas menos de 20 sequências genéticas da NB.1.8.1 nas análises de vigilância realizadas até o momento.

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— “Monitoramos continuamente todas as sequências do SARS-CoV-2. Caso a proporção desse subtipo aumente, ele ará a constar no de dados oficiais”, informou o CDC.

De acordo com a imprensa internacional, parte dos casos foi detectada por meio do programa de triagem em aeroportos, que visa identificar variantes vindas de outros países. No entanto, o órgão de saúde americano não confirmou oficialmente essa informação.

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Situação atual nos EUA é considerada estável
Apesar da chegada dessa nova variante, a situação epidemiológica nos Estados Unidos, neste momento, é considerada controlada. Dados atualizados em 23 de maio pelo CDC mostram que as internações em emergências por Covid-19, gripe (influenza) e vírus sincicial respiratório (VSR) permanecem em patamares muito baixos.

As projeções para as próximas duas semanas também são otimistas: a expectativa é que os atendimentos nas emergências continuem estáveis e sem aumento expressivo.

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Um mapa divulgado pelo CDC, que monitora a presença do vírus nas redes de esgoto — método eficaz para prever surtos —, aponta que a maioria dos estados americanos apresenta níveis baixos ou muito baixos de circulação viral. Apenas o estado da Dakota do Sul aparece na classificação de alto nível de atividade viral.

Preocupação na Ásia reacende uso de máscaras
A variante NB.1.8.1, que vem sendo associada a uma escalada de casos em regiões da China e Hong Kong, já levou as autoridades de saúde asiáticas a tomarem medidas preventivas. Recentemente, o governo de Hong Kong recomendou à população, principalmente aos grupos mais vulneráveis, que voltem a utilizar máscaras cirúrgicas em locais públicos e ambientes fechados.

Apesar do aumento no número de casos, especialistas locais afirmam que não há evidências de que essa nova variante seja mais grave do que as cepas anteriormente conhecidas.

Cenário monitorado e sem motivo para pânico, segundo autoridades
Por enquanto, tanto as autoridades americanas quanto as asiáticas reforçam que a situação está sob controle, mas permanece em constante monitoramento. O surgimento de novas variantes, como a NB.1.8.1, segue sendo um alerta global de que a pandemia, embora controlada, ainda exige atenção dos sistemas de vigilância sanitária internacional.